domingo, 31 de maio de 2009

Remontar o passado, penetrar no presente, vislumbrar o futuro

Um pouco sobre Friedrich Wilhelm Nietzsche...
Nietzsche nasceu em Rocken, Alemanha, no dia de 15 de outubro de 1844. Órfão de pai aos 5 anos de idade foi instruído pela mãe nos rígidos princípios da religião cristã.
Cursou teologia e filologia na Universidade de Bonn.
Lecionou Filologia na Universidade de Basiléia, na Suíça, de 1868 a 1879, ano que deixou a cátedra por doença.
Passou a receber , a título de pensão, 3.000 francos suíços que lhe permitiam viajar e financiar a publicação de seus livros.
Empreendeu muitas viagens pela Costa Azul francesa e pela Itália, desfrutando de seu tempo para escrever e conviver com amigos e intelectuais.
Não conseguindo levar a termo uma grande aspiração, a de casar-se com Lou Andreas Salomé, por causa da sífilis contraída em 1866, entregou-se à solidão e ao sofrimento, isolando-se em sua casa, na companhia de sua mãe e de sua irmã.
Atingido por crises de loucura em 1889, passou os últimos anos de sua vida recluso, vindo a falecer em no dia 25 de agosto de 1900, em Weimar.
Nietzsche era dotado de um espirito irriquieto, perquiridor, próprio de uma grande pensador. De índole romantica, poeta por natureza, levado pela imaginação, Nietzsche era o tipo de homem que vivia recurvado sobre si mesmo.
Emotivo e fascinado por tudo o que resplende vida, era ao mesmo tempo sedento por liberdade espiritual e intelectual; levado pelo instinto ao mundo irreal, ao mesmo tempo era apegado ao mundo concreto e real; religioso por natureza e por formação, era ao mesmo tempo um demolidor de religiões; entusiasta defensor da beleza da vida, era tembém crítico feroz da fraqueza humana; conhecedor de si mesmo, era seu próprio algoz; seu espirito era campo aberto em que irromperam as mais variadas tendências, sob a influência de sua agitada consciência.
Espirito irriquieto e insatisfeito, consciência eruptiva e crítica, vivia uma vida lutas contra si mesmo, de choques com a humanidade, de paradoxos sem limite. Assim era Nietzsche.
Fonte: Nietzsche. Humano, demasiado humano. Coleção Grandes Obras do Pensamento Universal

Nenhum comentário:

Postar um comentário